Fatores que fazem os jovens decidirem a compra

Analisando o mercado atual sobre suas modificações e o que o influencia é possível concluir necessidade de padronização de produtos e serviços, focando no marketing um a um.
Os jovens atuais mudaram de pensamento e de comportamento nos últimos anos. Efeitos causados pelo afloramento das tecnologias avançadas a exemplo da internet, seus aplicativos e a globalização que estimularam na preferência por produtos e serviços mais práticos e interativos com seu cotidiano, não necessitando de grandes esforços para a utilização.

Os jovens de hoje pensam rápido e repensam menos, e o mercado tem que agradá-los.

Se falando da população entre 15 a 25 anos, por exemplo, esses fatores são ainda mais intensificados. Este é um público de fase que oscila entre a adolescência e a fase adulta. Muitas vezes seus sentimentos e desejos se confundem ou são simplesmente momentâneos. 

Abaixo alguns fatores que influenciam decisivamente na opinião dos jovens.
a) Globalização: O mercado está integrado, nações com nações, negócios com negócios. Isso ajuda o jovem a se conectar com pessoas, produtos e serviços diferentes, permitindo acesso facilitado.
b) Internet: Um dos principais recursos utilizados para os jovens se comunicarem e se identificarem com seu meio.
c) Políticas de economia sustentável: As empresas de médio a grande porte, nacional ou multinacional, se adéquam a sustentabilidade nos negócios e seu foco ainda é nos jovens, com intenção de despertar precocemente o interesse pelo empreendedorismo ou até mesmo pelo consumo inteligente.
d) Código de Defesa do Consumidor e outras leis: As leis que garantem direito ao consumidor estão mais acessíveis. Jovens insatisfeitos tem mais facilidade de disseminar informações negativas, principalmente em fóruns, em rede, de maneira leve, porém, muito abrangente.
e) Novos negócios: Essa geração gosta de novidades e aderem ao que é singular e no mercado cada dia mais se lança novos produtos.
f) Incentivos governamentais para estudos: Os jovens também estão se capacitando e tornam-se mais exigentes. É possível que desvendem as novidades do mercado muito antes que alguns empresários, através de suas percepções, do meio em convivência e da tecnologia ao alcance.

Para comprar, também surgem novas percepções sobre a nova visão dos 4 P’s, agora com foco nos 4 C”s:
1) Produto/Cliente: Eles buscam soluções rápidas como mencionado acima. São investigadores natos de problemas e tem facilidade para mudar de opinião quando a situação não é satisfatória.
2) Preço/Custo: Querem facilidade na aquisição, geralmente economia recuada. Muitos utilizam de mensalidades dos pais ou tem compromisso com estudo. Precisam de produtos que agreguem o útil, mas que seja de baixo custo.
3) Praça/Conveniência: É preciso integrar a comunicação e a disponibilidade dos recursos para atender a esse público. Gostam de soluções não convencionais, que, de alguma forma, o produto ou serviço chegue onde quer que estejam. São perfis sem muita paciência para análises, movidos à objetividade.
 4) Promoção/Comunicação: Mais conectados com inúmeras tecnologias e ambientes diferenciados. É preciso saber explorar os recursos para promover ou divulgar os serviços a eles. É interessante se inspirar nos seus hábitos.

Qual é o seu valor?

As empresas mais afinadas à movimentação do mercado trabalham em cima de valores, valores, valores... E não se refere apenas ao valor monetário, ao dinheiro propriamente dito, claro que se considera indispensável, pois objetivam lucros. Fala-se de capital humano.

Vale lembrar, por exemplo, dos períodos de Taylor, onde funcionários eram simplesmente comandados, depois seguidos por Fayol com um sistema voltado ainda para as organizações, com a separação e distribuição de funções.  Nessa época o valor profissional era apenas trabalho, e o braçal, principalmente nas indústrias automobilística, têxtil e outras de origens primárias.

Em seguida surgiram várias teorias: Das Relações Humanas, Comportamentais, Organizacionais, Estruturais, Aprendizagem, e etc. Este último tópico Peter Senge defende, é contemporâneo.
Senge traz uma ideia de inovação de aprendizagem constante com e para as pessoas que fazem parte do quadro organizacional, bem como todos os envolvidos nos negócios de forma direta ou indireta, num ambiente micro ou macro.
Isso quer dizer que o valor de um colaborador diferenciado está no desenvolvimento de sua carreira pessoal e profissional de forma mais intelectual. Não se trata de tendência - é fato.

As corporações, organismos vivos – definidas assim porque são compostas de várias vidas, estão com uma visão de sustentabilidade nos mercados. E advinha o que eles avaliam serem os principais agentes transformadores - As pessoas.
Empreendedores atuais desejam pessoas proativas, focadas em resultados, que desenvolva o tal CHA – Competência, Habilidade e Atitude. Para ser um profissional visado é preciso ter estes três pilares, alargados por outras infinidades de estratégias.

Mas, qual o seu valor? O que você pretende conquistar? De que forma contribui para que atinja seus objetivos? Qual sua visão sobre o mercado e a vida? Nossos valores são muitos, porém, ainda não temos a cultura suficiente para despertar e desenvolver.

Os profissionais ainda são tímidos para o mercado e o mercado ainda é cego para os bons profissionais. Os de cá falam que não tem oportunidades – O de lá diz que falta capacitação.
É certo que, para alguns, falta uma conquista mais ousada de outro espaço, que implica sair da zona de conforto, acha fácil?
Quanto aos gestores se pensa num olhar menos superficial. Por mais que um candidato à determinada empresa seja “pronto”, ainda assim é preciso investir em capacitação e adaptação até aquele ambiente deixar de ser um terreno estranho.

Sugere-se que os profissionais procurem atender realmente a lei do CHA, atuando com sua parte. Assim, mesmo um pouco tardia o mercado fará a parte dele. Mostre ao mundo, da sua forma, qual o seu valor, o que você é e principalmente aonde quer chegar. 

Perseverança ou inconsistência?

Assuntos que relatam atitudes e comportamentos do ser humano têm sido crucial para analisar o perfil de pessoas que fazem constantemente mudanças e vivem movidos a tomar decisões impactantes na trajetória de vida. Foi no despertar do livro “Deficiências e Propensões do Ser Humano” que algumas idéias surgiram, tais como:
Existem indivíduos que não se limitam em buscar atingir objetivos, focando freqüentemente resultados eficazes. E estes estão sempre visando à frente dos acontecimentos, com a mente incansavelmente centrada nas conquistas. Mas às vezes para chegar ao alvo passa por muitos caminhos, que talvez pudessem ser encurtados.


O altruísmo de quem tem este perfil é bastante relativo e instigante. Para os ambientes em que somos inseridos é fundamentalmente importante as características de determinação e ação. Um ser altamente competitivo, ativa ainda mais estes fatores pela necessidade de acompanhar o desenvolvimento tecnológico e social. O que muita gente não sabe é identificar qual o momento certo de seguir e o de recuar.


A perseverança é um ato benéfico quando o objetivo é positivo para quem tem planos reais. Mas é preciso ter controle com as emoções e episódios cotidianos de forma que não influa no transcurso e não ultrapasse os limites físicos e mentais, no desenvolvimento como pessoa e profissional.
Existem momentos na vida que exigem introspecção. É o período racional de interiorizar e perceber o cenário e suas influencias atuais. O ato de se auto-analisar evita que sejam quebrados, sem necessidade, correntes resultantes de buracos não reparados, ou que dificilmente será reajustado com o mesmo propósito.
Se na trajetória, por qualquer motivo, se faz um novo ambiente, é porque um foi desconsiderado. É como parar uma etapa para iniciar outra, enquanto podia-se continuar.


A inconsistência está relacionada à velocidade das mudanças na vida de maneira não inteligente e por isso pode trazer conseqüências dramáticas, uma vez que tomada uma decisão é rompido uma parte da história em processo. E recuperar toda a estrutura já implantada pode ser tardio.
O equilíbrio está em saber quando se é necessário perseverar e em que. Qual o momento de romper estes laços e quais os efeitos que lhe causará. É uma questão de interpretação do que é mais vantajoso no momento. No entanto, mudança tem que ser com responsabilidade e perseverança é preciso ter coerência, para não sair da linha do tempo, retardando a sua volta.

O que passa na cabeça de uma mulher de 30?

Anos atrás não pensava em muita coisa quando se referia a mulher na fase madura, devido ao estilo de vida que era praticamente padrão, dona do lar, esposa e mãe. Um ser dedicado demais a poucos movimentos, de convivência simples e natural, modelada desde a infância para agir conforme a opinião da sociedade.

Com o avanço dos pensamentos feministas e a proliferação da tecnologia, foi-se alterando os modos e costumes que as insere no sistema capitalista, num cenário bem complexo e global.

O que difere essa turma de trinta, numa concepção pessoal, é a habilidade de misturar compromisso e responsabilidade com modernidade. São mentes pensantes e focadas nos objetivos, que gostam de determinar regras, mas respeitam o aprendizado de sua trajetória.

É comum grande parte delas se sentir inseguras em relação à profissão, imaginando que o tempo a partir de agora começa a acelerar.

Mas fiquem calmas mulheres porque os homens também têm os mesmos desafios.

A fase ainda é de busca, e vivemos em prol de um mundo mutante a todo instante. Porém, esta sensação de desejo pelo novo faz parte do cotidiano na estrutura da sociedade atual.

Não é só de trabalho e família que vive a mulher de 30. Ela gosta de valorizar a vida e mergulha com cautela nas emoções. Curte amigos, lugares, claro, às vezes com outra visão, de liberdade com responsabilidade.

Outro fator em evidencia é o tipo consumista. O mercado de cosmético e beleza que os digam, e vêem nisso a oportunidade de ampliar os anseios da estética.
Elas estão também mais conectadas, muito mais, aliás. Seja para adquirir conhecimento, trocar idéias, conhecer pessoas (muitas até se casam por lá), pelas redes sociais.

A mulher virtual se tornou alvo dos estrategistas em ação. Como amantes, amigas, conselheiras. Muitas têm blogs específicos que orientam determinado grupo.
As empresas aproveitam o embalo da relação mulher x tecnologia para disparar as armadilhas de vendas, e é através delas, que às vezes lançam propostas para atingir crianças e os homens. Uma mulher por mais que seja moderna ainda é o canal principal de interação, pela sensibilidade e percepção mais acentuada dos fatos e o “poder” de influenciar pessoas.

E o que achar da idéia de 3ª década? Algumas preferem optar por uma briga “contra o tempo”; para outras, as mais sábias, começa então um novo projeto, uma nova mulher, uma nova fonte de desenvolvimento.