De vez em quando surgem notícias de produtos retirados urgentemente
do mercado. Geralmente são sujeitos a algum defeito de fabricação e/ou
causadores de danos para a população. Grandes e globalizadas empresas também
estão ativas nesse tipo de ação. Aliás, muito têm acontecido, as “obrigações”
de saídas de um determinado lote em circulação. Pois bem! Estamos falando de
recall.
Os atuais consumidores têm ferramentas importantíssimas para
avaliar e fazer manter a comercialização de qualquer produto ou serviço. Isso
lhe traz uma maior proteção em relação à antigamente. É que temos hoje mais
leis e conselhos regulatórios, que privilegiam a ética e incentivam a qualidade
total.
O código de defesa do consumidor do Brasil, por exemplo, é
um dos melhores aliados de defesa do mundo, como o nome já sugere. Implica que
o consumidor nem sempre, ou quase nunca se apodera disso. Maioria nem tem conhecimento do assunto.
Neste sentido é que faz diferença o planejamento eficaz de
qualquer desenvolvimento de produtos e serviços, começando da elaboração até a
execução, qualificando todos os processos para serem validados pelos clientes.
A empresa que permite o recall poderá sofrer penalidades
gravíssimas, às vezes irreversíveis. Não apenas legalmente, mas, o abandono do
consumidor. Se hoje já se torna mais difícil fidelizar um cliente com tantas
opções e substitutos no mercado, imagine sua reconquista. É isso, empreendedores
se atentem porque um recall arranha a imagem da empresa, é um mal desnecessário.