Qual é o seu valor?

As empresas mais afinadas à movimentação do mercado trabalham em cima de valores, valores, valores... E não se refere apenas ao valor monetário, ao dinheiro propriamente dito, claro que se considera indispensável, pois objetivam lucros. Fala-se de capital humano.

Vale lembrar, por exemplo, dos períodos de Taylor, onde funcionários eram simplesmente comandados, depois seguidos por Fayol com um sistema voltado ainda para as organizações, com a separação e distribuição de funções.  Nessa época o valor profissional era apenas trabalho, e o braçal, principalmente nas indústrias automobilística, têxtil e outras de origens primárias.

Em seguida surgiram várias teorias: Das Relações Humanas, Comportamentais, Organizacionais, Estruturais, Aprendizagem, e etc. Este último tópico Peter Senge defende, é contemporâneo.
Senge traz uma ideia de inovação de aprendizagem constante com e para as pessoas que fazem parte do quadro organizacional, bem como todos os envolvidos nos negócios de forma direta ou indireta, num ambiente micro ou macro.
Isso quer dizer que o valor de um colaborador diferenciado está no desenvolvimento de sua carreira pessoal e profissional de forma mais intelectual. Não se trata de tendência - é fato.

As corporações, organismos vivos – definidas assim porque são compostas de várias vidas, estão com uma visão de sustentabilidade nos mercados. E advinha o que eles avaliam serem os principais agentes transformadores - As pessoas.
Empreendedores atuais desejam pessoas proativas, focadas em resultados, que desenvolva o tal CHA – Competência, Habilidade e Atitude. Para ser um profissional visado é preciso ter estes três pilares, alargados por outras infinidades de estratégias.

Mas, qual o seu valor? O que você pretende conquistar? De que forma contribui para que atinja seus objetivos? Qual sua visão sobre o mercado e a vida? Nossos valores são muitos, porém, ainda não temos a cultura suficiente para despertar e desenvolver.

Os profissionais ainda são tímidos para o mercado e o mercado ainda é cego para os bons profissionais. Os de cá falam que não tem oportunidades – O de lá diz que falta capacitação.
É certo que, para alguns, falta uma conquista mais ousada de outro espaço, que implica sair da zona de conforto, acha fácil?
Quanto aos gestores se pensa num olhar menos superficial. Por mais que um candidato à determinada empresa seja “pronto”, ainda assim é preciso investir em capacitação e adaptação até aquele ambiente deixar de ser um terreno estranho.

Sugere-se que os profissionais procurem atender realmente a lei do CHA, atuando com sua parte. Assim, mesmo um pouco tardia o mercado fará a parte dele. Mostre ao mundo, da sua forma, qual o seu valor, o que você é e principalmente aonde quer chegar.