A indústria publicitária ganha espaço e se destaca na economia como indispensável no desenvolvimento e na elaboração de estratégias, sendo intermediária na cadeia produtiva de qualquer negócio. São os agentes que geralmente estabelecem uma corrente que une os consumidores e seus produtos, serviços e marcas.
No Brasil estamos bem representados e respeitados pela criatividade da propaganda e publicidade. É um ramo que segue com amadurecimento, inclusive na política e no esporte.
Parece estranheza falar de leis e regras no que tange ao contemporâneo mercado publicitário. Que traz à memória os movimentos mais atrativos e dinâmicos de uma empresa. Por razões aparentemente mais “liberais e descontroladas”, às vezes as ações são mal conceituadas, porém, neste cenário atuam profissionais que fazem da criatividade o objetivo, que vivem numa imensa conspiração com o mercado todo.
Além de marketing, a empresa também vive de ética e responsabilidade, atribuindo os mesmos direitos que consumidores têm em qualquer outro tipo de empreendimento, e devendo todas elas passar por avaliações fiscais. De fato existem os órgãos fiscalizadores e regulamentadores, justamente para incentivar os limites, de modo que não agrida a sociedade com abusados recursos sonoros, visuais ou de qualquer aspecto.
O CENP é um Conselho Executivo das Normas Padrão. A ele compete avaliar o funcionamento das agencias publicitárias. Sendo como órgão representativo se dispõe a orientar os profissionais da área para o que vem a ser correto. Estas normas são partes dos regimes legislativos e prioriza parcialidade entre os envolvidos, sem discriminação de tamanhos, formatos e regiões. Regulariza as atividades com solidez e incentiva o bom relacionamento entre comércios. Ainda atribui percentagem de lucro em cima de trabalhos prestados com clientes evitando superfaturamento entre negociantes, é uma maneira inteligente de padronizar as atividades para o cliente ter um direcionamento de onde e com será aplicada a verba publicitária e cria um vínculo entre anunciantes, agências e veículos de comunicação, tornando-os parceiros indissociáveis, em prol de um mercado unificado e moderno, conforme se expressa no próprio código.
Os profissionais devem se atentar aos meios de comunicação na disseminação de informações e ações. A liberdade de expressão não deve ser confundida como libertinagem. A qualidade dos serviços é outro fator a serem observado, além de eficientes os trabalhos, a redução de custos, por isso, gestão responsável é essencial.
Com novas gerações e conceitos de/com consumidores é preciso saber usufruir da tecnologia. Os mesmos respeitos e direitos em empresas virtuais devem ser com convencionais, mas, no caso de lojas web, por exemplo, os detalhes são mais vulneráveis pelo trabalho mais pluralizado nos negócios, porque se trata em rede, com um público que talvez seja “sempre oculto”. Sugere trabalhar em cima dos sistemas de armazenamento de dados, além de pessoas sensíveis que acompanhe os trajetos daquele público pela rede, ou seja, já se aconselha profissional especializado que foque mercado digital. Sabendo desta realidade, a organização moderna tem a tecnologia como aliada, pra lá de importante.
Claro, os consumidores de hoje não são os mesmos de ontem, nem serão os de amanhã. Eles estão mais acentuados, práticos e exigentes no mercado em rede.
Assim como as agencias tem por dever seguir determinadas normas que atingem sua característica, consumidores também precisam seguir seus deveres, respeitando o trabalho e as boas considerações propostas pela organização.
Infelizmente não é muito raro ouvir que existem corporações adversas as normas padrões de publicidade.
Exemplos claros principalmente no serviço público com licitações manipuladas e faturamento excessivo, além de serem tendenciosos. Sem falar nas empresas fantasminhas ou fantasmão mesmo. Deve-se lembrar nestes casos que as normas padrão e leis tangem tanto aos órgãos públicos quanto privados, além de respeitar o mercado concorrente e suas peculiares.