Comentário sobre “Os Babacas”

Em fevereiro de 2009 foi lançado nos Estados Unidos o livro “A Regra de não Aceitar Babacas”, escrito por Robert Sutton, professor da Universidade Stanford que gerou polêmica entre acadêmicos.
A editora Harvard Business School Press, ligada a Universidade Harvard, maior do mundo em Administração se recusou a publicação no país. O livro foi censurado por lá. A universidade não tem hábito de divulgar linguagens a nível desclassificatório, segundo a instituição.
Na edição ele cita de forma explícita quais as características principais de um chefe considerado babaca. De que forma se destacam na carreira profissional e como o mercado está aceitando este tipo de liderança.
Com linguagem curta e profunda se refere a todos aqueles que, de alguma forma, trata com indecência seus subordinados.
Mas no Brasil o livro ganhou espaço e vem sendo discutido entre profissionais de todos os níveis.
Em junho deste ano foi publicado no Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro. Com novo título “A babaquice dos chefes”, que chega a ter o mesmo significado. Segundo admiradores brasileiros que apareceram no dia do lançamento os exemplares foram insuficientes para atingir a demanda.
De acordo a editora responsável em publicar a idéia no Brasil, um título mais neutro minimiza a sensação de agressividade, identificando como se comporta o ser humano diante das palavras, apesar do mesmo teor de responsabilidade.
Sutton se pronuncia para todos os gerenciadores que são arrogantes de diversos modos, nos aspectos morais, profissionais, motivacionais e etc. Ele ainda cita que apenas a palavra resume determinados comportamentos, e se torna clara a compreensão.
Analisando pela expressão do autor, não é difícil encontrar liderança deste tipo. Empresas de pequeno a grande porte têm profissionais assim. Algumas vezes, muitos líderes de gigantescas corporações.
E por esta lógica, existem profissionais adeptos à babaquice em qualquer órgão, público ou privado.
Diante de tanta hipocrisia que há na administração pública é possível que haja muitos babacas também no governo brasileiro.
Para leitores deste blog que são funcionários não saiam por aí chamando atitudes de seus chefes de babaquice, sem nenhum nexo.
Aos empresários e lideranças de qualquer organização, cuidado para não se tornarem uns babacas. Mesmo que não sejam alertados, é possível que nas rádios de corredores de sua empresa você seja o personagem principal do livro de Robert Sutton.
Bom. Fiz só um comentário.

Lei da Responsabilidade Fiscal: Criada para quem não sabe o que é

Excelente ferramenta de gerenciamento que veio para inovar os processos decisórios relativos à prevenção, controle e ação da administração pública do Brasil. São estas palavras interpretadas da própria legislação complementar 101/2000 – a Lei da Responsabilidade Fiscal.
Ela viria com o objetivo de mudar a estrutura política do país orientando os governantes com normas fixadas em 103 capítulos a reduzirem custos operacionais, financeiros, pessoais dentre outros.
O papel da LRF está vinculado ao princípio básico da Administração: melhor controle dos recursos; eficiência na gestão pública; organização; metas pré-fixadas; acompanhamento contínuo de avaliação; processos de feedback, aplicação universal e uniforme; desenvolvimento auto-sustentável da nação; transparência e planejamento.


No que tange o compromisso social, a LRF é clara quando cita a responsabilidade dos gestores públicos ou que tenham vínculos direto e indireto a prestarem contas dos gastos. E para não ocorrer nenhuma surpresa nos resultados é necessário que se faça definição do que deve ser enfatizado e percorrer os meios mais coerentes para agir com os propósitos voltados à aprovação da sociedade seguindo nos atos administrativos uma “lógica”, estrutura de elaboração e manuseio das atividades a serem financiadas pelo governo; em suma, planejar é solução para realização ou conclusão de qualquer processo, mormente os que se referem a União como um todo. A LRF existe para aprimorar os resultados das contas públicas da união, estado e municípios.

No transcorrer da Lei, vários são os conselhos. Dentre possíveis falhas com sua aplicação, os governantes tem sido alvo da sociedade quando solicitados maiores esclarecimentos dos métodos aplicáveis e principalmente o verdadeiro posicionamento do governo; a má aplicação da Lei, o desuso de suas ordens, a anulação dos ditames emergidos em seus capítulos.
Exige-se nesse e em casos semelhantes penalidades para os praticantes incompetentes.
Como diria se fosse nossa a linguagem popular, “falta de conselho não é”. Muitos são os ditames para se obter um país justo e igualitário. Mas além do que está explícito na lei constatamos diariamente através da mídia o mau uso dessa ferramenta. Mesmo diante de tantas condutas a LRF se torna burocrática e metódica.
Não se entende porque num país que se encontra em pleno desenvolvimento se aprova tantos projetos que permita brecar os direitos do cidadão. É difícil entender. Mas a própria LRF se analisada detalhadamente é elaborada com muitos “truques” que permitem os representantes governamentais abusar do poder público.
Para este comentário foi feita uma pesquisa na cidade local: Conclusão, os próprios representantes não sabem o que significa a ferramenta, muito menos que ela existe.

Palavras e comportamentos dos candidatos

São tantos pronunciados durante o período eleitoral, que ficamos meio ambíguos. Por essa razão muitas pessoas se querem sabem o horário exato das campanhas políticas em TVs e rádios. Dizem-se apolíticos, ou melhor, são realmente avessos à eleição.
Mas vivemos de política e não tem para onde correr. Em casa, no trabalho, na nação. É sem valia qualquer pensamento de se isolar. Precisamos escolher sim. E saber escolher, ao menos enquanto surja outro método.
Tem assuntos que chamam atenção a cada programa de TV. As palavras e os comportamentos dos candidatos, por exemplo:
A protegida. Pra começar, a campanha não é de Dilma. É que continue o projeto de Lula.
O pessoal do PT é estrategista de primeira. Claro, o tal Duda Mendonça e sua equipe de marketing nas duas últimas eleições fizeram uma revolução nos trabalhos esquerdistas.
E agora com a Dilma segue no ritmo melhor. Estão investindo muito este ano em comunicação e marketing, inclusive em assessorias que modelam e remodelam desde a estética até a postura profissional da candidata à presidente. Sobre seus programas de TV, a característica está cada vez mais popular. Parece até que estão imitando a Globo. Trazendo a vida real para a tela, como o depoimento onde um senhor simples da zona rural clama: “Deus te proteja presidente Lula, que Ele te dê força para continuar administrando o nosso país”.
E os olhos quase derramando lágrimas. Aqueles olhos meio tristonhos e ao mesmo tempo gratos, de quem sofreu muito e agora encontrou um refúgio.
Estão com vantagem. Poder na mão. Os trabalhos acumulados durante oito anos. Basta fazer uma retrospectiva e tudo parece mágica. Quem diria hem petistas. Tão radicais, sem brilho e sem espaço. Estão a ponto de levar a vitória no 1º turno.
O Irritado. É só parar e ouvir quantas vezes José Serra usa termos do tipo “estou irritado, chateado, impugnado, traído”... As palavras são fortes e negativas. Pensa que se faz de coitado, mas se torna apelativo. Cuidado tucanos porque as primeiras expressões ficam. Falem de soluções, de resoluções, esqueçam um pouco o ataque. É natural, mas o programa precisa ser menos agressivo.
Na verdade a equipe de assessoria deve redesenhar Serra também. Deixar ele mais transparente e tranqüilo. Se não é popular, fingir se torna artificial.
A radical. Tem comunicados bonitos, mas são muito óbvios. Parece que vive num mundo de discurso imutável. Rebelou-se com alguns da esquerda, se diz liberal. A Marina precisa ser inovadora e acompanhar tendências. Entender que as palavras às vezes são ultrapassadas, e a vida nem sempre é do jeito que se diz. Ao falar da Marina vem o questionamento. Será se quando é radical demais se torna individualista? Ou com este argumento se consegue a titulação de honesta? É para refletir, ou seja, a candidata é uma reticência...
Se tratando de mercado, hoje o incentivo é trabalhar o máximo a parceria. Claro numa hora dessas não dá para dizer que um ou outro é parceiro, e confiável. Cada qual procura vender seu peixe. Mas lembre a Marina que Lula se reelegeu porque mudou de pensamento e conseguiu sair de um simples sindicalista, para um ícone administrador. Talvez tenha sido o governo que mais misturou partido e coligações. O PT renovado.
Na verdade brasileiros e principalmente do nordeste – Admira-se a última administração do Brasil. Que tirou da gente aquela agonia da dívida FMI, e levou-o ao título mundial de um dos melhores países para se investir. Que deixou economistas confusos sobre o futuro do país, e ultrapassou uma crise envolvendo os povos mais poderosos do mundo, Estados Unidos.
Este ano mais uma vez temos opções de decidir o futuro da nação, e das próximas gerações. Apesar de tudo citado acima, o voto é livre e deve ser consciente.