Otimismo de consultores sobre o Brasil na crise atual

Diariamente noticias temíveis sobre o comportamento do sistema financeiro no Brasil. Informações causadas pela desaceleração da economia nos Estados Unidos definida como crise mundial. Talvez a maior que a superpotência tenha sofrido e ainda está - mesmo comparando com o colapso de 1929.
Relatos de declínio na BOVESPA, precauções em investimentos, índices crescentes de demissões no comercio/indústrias e inconsistência das exportações são alguns destaques na mídia nacional desde setembro de 2008. Uma conseqüência de fatos que confirmam as manchetes que colocaram o país sob avaliação constante de economistas e banqueiros afetando as idéias de gerentes de produtos e de marketing. Segundo alguns especialistas da área e dados estatísticos da FGV e IBGE em alguns setores estes profissionais já respiram melhor.
No ponto de vista otimista o Brasil vem despertando sinal de confiança desde o início do ano. O ambiente de mercado está menos tenso em alguns setores que por lógica deverá se espalhar aos demais. Lentamente percebe-se uma recuperação diante da crise impregnada pelo maior centro econômico mundial. Mas a mídia não aborda tais fatos com ênfase. Não destaca o efeito das medidas que o governo tem tomado para impedir ou minimizar a crise, o aumento expressivo do setor automobilístico em janeiro com 92% nas vendas e continua em fevereiro de acordo a jornalista Flávia Oliveira, do Globo. O começo do alívio de uma febre com a bolsa de valores.
Assim como o pensamento de Lula, Stephen Kanitz com seu currículo avaliado no Brasil e no mundo, mestre de Harvard, consultor de empresas, tem apresentado uma conduta diferenciada referente à crise atual. Acreditando que o país não está passando por situação tão grave quanto se pronuncia frequentemente entre os meios de comunicação social. Que não estamos em crise, chega a afirmar Kanitz – e ainda define crise como momento em que não se sabe como resolver determinada situação e garante que o governo brasileiro está com o controle das coisas, mas expondo as idéias em tempos, formas e movimentos determinados. O medicamento deve ser aos poucos e a cura não é de uma hora pra outra, como fala Lula.
O jeito aparentemente simples e tranqüilo de o governo analisar o problema gera polêmica. Mas é dessa maneira que o Brasil está se saindo de um caminho que pareceu por um período bem mais espinhoso. Com técnicas adotadas pela gestão governamental na previdência, no sistema nacional de empregos, sistema de créditos, com bancos e investidores etc. Avalia-se o consumidor como principal em restabelecer a economia brasileira. O consumo está mais fluente, as pessoas mais confiantes, o que garante um futuro mais propício no mercado interno e externo.
Além de escrever livros sobre o assunto Kanitz dispõe de uma página na internet para o acompanhamento do avanço da relação demanda e oferta nacional. E justamente para apresentar esta página, http://brasil.melhores.com.br/, que as palavras acima foram expostas, seguindo a concepção de “O Brasil que dá certo” – opção de leitura diária.
Stephen Kanitz é consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em contabilidade pela Universidade de São Paulo. (http://www.kanitz.com/).