Compras Coletivas. Onde está o perigo?

O Brasil já está “na onda”. São várias empresas que trabalham de forma inovadora, para uma geração inquieta, com técnicas rápidas e aparentemente simples para negociar produtos e serviços em grande escala. E ainda criar um “suposto” banco de dados.
As compras coletivas estão na espécie de moda, tomando conta dos nossos contatos em redes sociais e e-mails.
É o mercado digital que propicia outro patamar da economia. Uma economia que não se prevê exatamente. Num desses dias, ao ler artigos sobre grandes economistas do país foi observado o detalhe: Já não se consegue imaginar com clareza a economia do Brasil para os próximos poucos anos. Isso tem influência também pelos modelos contemporâneos dos projetos mercadológicos. São hábitos desenfreados da geração que sugere vida aos cliques. E os profissionais que focam análise e observação mal conseguem acompanhá-los.
Algumas empresas se dizem organizadas para acompanhar as tendências e tem marca definida em compras coletivas. Peixe Urbano, Grupon, por exemplo, estão em quase todas as principais cidades do Brasil. Se percebe que há um planejamento de publicidade, mas a qualidade...
Muitos consumidores já prestaram seus depoimentos em sites e blogs específicos. O serviço de logística deixa muito a desejar.
Os parceiros também tem dificuldades. São surpreendidos com números falsos de faturamento durante a negociação, bem como a falta de orientação para suprir os desejos de todos os consumistas.
Preocupa este movimento de grande demanda, mas deve saber o investidor que é preciso ter oferta coerente. E vamos entender. É difícil atender uma demanda totalmente imprevisível e massificada, pois estamos falando de compras em redes, abertas a qualquer pessoa do mundo.
O surgimento de muitos sites de compras coletivas não necessariamente quer dizer habilidades mercadológicas no nosso país, que está em desenvolvimento. O momento é crítico e não deve passar despercebidas as corporações que atuam com estratégia e inteligência, com equipe de profissionais globalizados.
Há quem confunda a coisa. Que entende um pouco de programação, sei lá, e logo aparece com aquisição coletiva. Esquece que empresa é para ser tratada como tal, seja de qual for a espécie, nível ou público.
Para empreender não basta falar desordenadamente que está no negócio. E sim, na competência de dar suporte findado no planejamento estratégico por inteiro, onde aborda tipos de marketing, as finanças, o público, os recursos humanos e tudo que alimenta uma gestão responsável, que se destaca nos resultados com a sociedade.
Em curtas palavras existem empresas de Compras Coletivas com “C” maiúsculo, que se dedicam e qualificam profissionais.
Por outro lado, algumas são apenas sites de compras coletivas carentes de estrutura para atuar como gestor/mentor. São entrantes que buscam superfaturar à custa dos internautas.
Riscos que o Brasil está abraçando, mas como dizem os gurus dos negócios, os riscos devem ser calculados.