A boa eficiência justifica a falta da eficácia?

Sempre temos um alvo a atingir. Seja nas questões familiares, pessoais ou profissionais. São estes target’s que nos levam a continuar vivendo.
Pois bem, vamos nos situar e trazer o jogo do Brasil e Paraguai como referencia, e partir do princípio de que o Brasil jogou bem, mas perdeu a partida.

A eficiência é basicamente a maneira como conduzimos nossas ações para um propósito. É o caminho a percorrer, o esforço, o modo como o traçamos e as formas selecionadas para a realização das tarefas. É seguir bem e passar por elogios. Os brasileiros tiveram disciplinas em campo e muitos chutes a gol. Nossa, quase a bola entra várias vezes. Mas pense, foi quase! A eficiência dos jogadores não foi o suficiente para trazer gol. Deve ser então que não foram tão eficientes assim. Sugere que tenha sido falta de liderança, motivação dos jogadores (membros), um desgaste aqui, outro ali, falta ou excesso de esforço físico, faltou talvez o equilíbrio emocional.

A eficácia, entretanto, é o resultado final, aquele alvo que falamos no início. Ou seja, a seleção brasileira não seguiu para semifinais. Não foram eficazes.
Certamente as duas vertentes devem estar alinhadas. Do contrario se comportam como uma corrente que quebra quando o meio (eficiência) está saturado.
Sempre tem uns que agarram as justificativas e dizem “o importante é participar. Em alguns casos podem ser, mas Brasil, vocês que ganham muito bem para trabalhar façam o serviço bem feito. Se fossem quaisquer outros profissionais no mercado, provavelmente seriam demitidos se bem repetidos os erros. Aliás, a seleção há muito tempo vem se deteriorando nas semifinais de campeonatos importantes. E surge a dúvida que pode ser discutida noutro momento. Estamos inferiores, ou os outros times estão melhores?

Foi só um comentário breve, para não deixar o “espetáculo” de hoje, 16 de julho de 2011 em branco. O dia em que uma equipe teve 120 minutos para atingir uma meta e vencer a partida prorrogada por mais 5 chances, de cara 4 jogadas desperdiçadas por chutes errados, alvo não atingido. A trave pareceu mais potente e não cedeu. Tantos números assim para concluir que ficamos em 0 (zero).